Ao contar a vida de Cristo no registro híbrido entre documentário e ficção, a partir dos escritos do discípulo Mateus, Pasolini obteve amplo reconhecimento do público e da crítica, inclusive católica, apesar de sua conotação marxista, e recebeu 11 prêmios em 1964 (cinco deles no Festival de Veneza).
O filme segue fiel aos textos de Mateus em todas as etapas da vida de Cristo, de seu nascimento à ressurreição. O Cristo pasoliniano, no entanto, é um Cristo revolucionário, mais humano que divino, com muitos traços de doçura e que reage com raiva à hipocrisia e à falsidade dos homens.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Para se expressar não precisa ofender.
Comentários com palavras ofensivas serão excluidos