Irreverente e com bom-humor, o cineasta baiano Igor Penna é revelação no mercado de curta-metragens no Brasil. Sua mais recente produção, A morte de D.J em Paris (2011), teve sua estréia no Short Film Corner, do Festival de Cannes 2011. No entanto, Penna não considera o público francês sua maior realização. “Apresentar meu curta pro povo baiano é mais importante do que no Cannes. Aqui são as pessoas com quem eu cresci no cinema. Fazendo, aprendendo, errando... minha turma tá aqui, minha equipe, meus atores. Isso que importa, é o meu primeiro público”.
Penna acredita que o Seminário Internacional de Cinema – CineFuturo, é uma iniciativa importante para a discussão do cinema na Bahia. “Acho o seminário fantástico”, elogiou o cineasta.
Em relação ao mercado de curtas no Brasil, Penna ainda o considera muito restrito. “Não se desenvolve. É muito pequeno. Ficamos restringidos aos festivais ou emissoras de TV, quando querem comprar um curta nosso. Mas a última opção não é muito freqüente”.
O filme A morte de D.J em Paris será exibido agora no Teatro Castro Alves, na Mostra Competitiva de Curtas.
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