Shakespeare está vivo e ativo no CineFuturo 2015

O poeta e dramaturgo inglês William Shakespeare, como todos sabem, viveu entre os séculos XVI e XVII em Stratford-upon-Avon. Mas nesta nona edição do CineFuturo ele está mais vivo do que nunca. O festival
apresenta cinco eventos que giram em torno da obra do bardo e sua relação com o cinema. São elas: Mostra Shakespeare no Cinema, Mesa O Cinema em Shakespeare, Oficina Shakespeare Para Atores, Shakesbeer e The Sonnet Project.

A Mostra Shakespeare no Cinema exibe adaptações de títulos como Rei Lear, Romeu e Julieta, Otelo, etc. feitas por nomes como Orson Welles e Laurence Olivier, entre outros. Os filmes, selecionados por Walter Lima - idealizador do festival- visam compor um mosaico abrangente das diversas possibilidades que a obra original permite e estimula.

Já a Mesa o Cinema em Shakespeare reúne o fundador e diretor artístico do NY Shakespeare Exchange Ross Williams aos estudiosos da obra shakespeareana Mark Burnett -professor da Queen’s University (Irlanda)- e Marcel Vieira -autor de 'Adaptação intercultural: o caso de Shakespeare no cinema brasileiro'- para analisar a relação da obra do poeta/dramaturgo com a sétima arte. Uma discussão quase trilíngue sobre um gênio de todas as linguagens.

E a presença de Ross Williams será aproveitada de forma ainda mais intensa. Ele também ministrará, junto com seu assistente Shane Breaux, uma oficina para atores voltada à interpretação para audiovisual e interação com a câmera. São 24 vagas: 12 participantes + 12 observadores, que serão preenchidas segundo indicação de diretores locais renomados.

Mas a presença de William Shakespeare também se fará sentir de forma etílica no Shakesbeer, que acontece no Cabaré dos Novos (Vila Velha), e cujo título já diz tudo – poesia & cerveja enquanto durar a noite.

Por fim, como parte excepcional da Mostra Shakespeare no Cinema acontece ainda o The Sonnet Project, que apresenta curtas feitos a partir dos 154 sonetos de Shakespeare, cada um com um ator diferente e filmados em locais históricos de Nova York. Este projeto vem sendo usado inclusive como ferramenta de ensino por todo o mundo, dos Estados Unidos à Índia.